Josemar de Oliveira saiu de Brasília no dia 17 de março e
chegou na Paraíba neste domingo (15)
Foto: Reprodução/TV Paraíba
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Pai cavalga 2.000 km e chega a Paraíba para cumprir promessa de formatura da filha |
Na tarde desse domingo (15) chegou ao distrito de São
Gonçalo, no município de Sousa, Sertão paraibano, o supervisor de obras Josemar
de Oliveira, junto com o cavalo que o acompanhou durante os 2 mil quilômetros e
29 dias entre Brasília e a Paraíba. Ele cumpriu a promessa que fez à filha
cerca de cinco anos atrás: cavalgar
até o interior paraibano para participar da festa de formatura dela em medicina
veterinária, pelo Instituto Federal da Paraíba (IFPB), no campus de Sousa.
“Eu não tenho nem palavras. Foi o maior ato de amor que
já recebi”, disse Beatriz Fernandes, filha de Josemar.
Mas Josemar não fez essa viagem sozinho, planejada há dois anos. A esposa dele, a dona de casa Lucimar Dantas, 51 anos, seguiu com ele, além de um casal de amigos, o produtor rural Cícero Duarte, 41 anos, e a dona de casa Maria das Graças, 36 anos. O casal é de Poço de José de Moura, também no Sertão da Paraíba, e conheceu os pais de Beatriz durante o planejamento da viagem.
“Uma emoção muito forte, pegamos muitas chuvas no caminho, fizemos amizades com as pessoas que nos receberam nas fazendas. Primeiramente agradecer a Deus”, declara Cícero.
Para essa aventura, Josemar montou uma estrutura de cuidados tanto para ele quanto para os animais que o acompanham nessa missão. Além disso, ele fez um orçamento de cerca de R$ 15 mil para completar a promessa.
O grupo chegou na tarde do domingo e cerca de 25 cavaleiros do Alto Sertão da Paraíba foram recepcionar Josemar e o amigo Cícero Duarte. A intenção de todos era fazer a última parte da viagem cavalgando pela Zona Rural, mas as chuvas prejudicaram as estradas nas comunidades que faziam parte do trajeto. O fim da viagem foi feito pela BR-230.
“Prova de amor para a família, para a minha filha, pelo animal, prova de amor a todos os vaqueiros nordestinos”, ressalta Josemar.
Mas Josemar não fez essa viagem sozinho, planejada há dois anos. A esposa dele, a dona de casa Lucimar Dantas, 51 anos, seguiu com ele, além de um casal de amigos, o produtor rural Cícero Duarte, 41 anos, e a dona de casa Maria das Graças, 36 anos. O casal é de Poço de José de Moura, também no Sertão da Paraíba, e conheceu os pais de Beatriz durante o planejamento da viagem.
“Uma emoção muito forte, pegamos muitas chuvas no caminho, fizemos amizades com as pessoas que nos receberam nas fazendas. Primeiramente agradecer a Deus”, declara Cícero.
Para essa aventura, Josemar montou uma estrutura de cuidados tanto para ele quanto para os animais que o acompanham nessa missão. Além disso, ele fez um orçamento de cerca de R$ 15 mil para completar a promessa.
O grupo chegou na tarde do domingo e cerca de 25 cavaleiros do Alto Sertão da Paraíba foram recepcionar Josemar e o amigo Cícero Duarte. A intenção de todos era fazer a última parte da viagem cavalgando pela Zona Rural, mas as chuvas prejudicaram as estradas nas comunidades que faziam parte do trajeto. O fim da viagem foi feito pela BR-230.
“Prova de amor para a família, para a minha filha, pelo animal, prova de amor a todos os vaqueiros nordestinos”, ressalta Josemar.
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Encontro emocionado entre filha e pai (Foto: Reprodução/TV Paraíba) |
Josemar é natural de Coremas, na
Paraíba, mas ainda criança se mudou para São Gonçalo, onde morava a esposa, e
há 29 anos foram morar em Brasília. Todos os anos ele visita o lugar onde
passou boa parte da infância e da adolescência. Cavalgando, é a primeira vez
que fez a viagem, o que a tornou ainda mais especial.
“Eu
sempre tive vontade de fazer uma viagem longa a cavalo. Gosto muito de
cavalgar. E quando Beatriz foi para Sousa fazer medicina veterinária eu achei
que ela não ia aguentar, ia voltar para casa. Aí fiz a promessa e agora estou
cumprindo”, explicou o supervisor de obras.
Roteiro passou por cinco estados até a Paraíba
No roteiro
da viagem, que partiu de Brasília em uma cavalgada até a saída da capital,
estava a passagem pelos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e
Ceará, até chegar à Paraíba. Para conseguir concluir todo esse trajeto, foi
montada uma operação entre os viajantes.
As
mulheres seguiram em uma caminhonete onde tinha alimentação e outros itens para
dar suporte à viagem, cuja maior parte era para os bichos, incluindo ainda
medicamentos. Havia também um trailer para levar a ração dos animais e para
eles serem transportados em algumas circunstâncias. Isso porque os homens
alternavam a cavalgada em três animais, sendo uma mula (Tesoura), um burro
(Alicate) e uma égua (Bella), e iam uma parte no carro.
Dos
2 mil km do percurso, a pretensão de Josemar era fazer pelo menos 1,4 mil km
montado e o restante no automóvel. Ele conseguiu percorrer 1,05 mil km
cavalgando. Segundo ele, não dava para fazer a viagem toda cavalgando devido às
condições das rodovias, do cansaço para eles e para os animais.
Josemar
fez questão de levar um mapa em vez de um GPS para visualizar melhor o caminho
e evitar ao máximo o asfalto, cavalgando apenas na estrada de terra.
G1 PB
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